Treinamento reforça cuidado e segurança nos Hospitais Salvatorianos
Os Hospitais Salvatorianos Divino Salvador e Santa Maria estão realizando, neste início de semana, um importante treinamento voltado à conscientização dos colaboradores sobre o uso de adornos no ambiente hospitalar. A ação, promovida pela equipe de Educação Continuada e pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), tem como objetivo reforçar práticas seguras e a importância da prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde.
De acordo com a enfermeira Maely Ribeiro, da Educação Continuada, o encontro é uma oportunidade de reflexão sobre o cuidado de excelência que deve ser oferecido aos pacientes. “Queremos que cada profissional compreenda que pequenos detalhes fazem toda a diferença. Um simples anel, brinco, pulseira ou piercing pode abrigar microrganismos que, embora inofensivos para nós, podem representar riscos aos nossos pacientes”, destacou.
Durante a atividade, os colaboradores puderam observar, por meio do uso de um microscópio, a presença de bactérias em adornos de uso pessoal. A demonstração chamou a atenção e provocou impacto ao revelar um “mundo invisível” que muitas vezes passa despercebido no dia a dia. A ação contou com a colaboração do Laboratório Vida. O momento contribui para a sensibilização dos participantes sobre os riscos microbiológicos.
A enfermeira Ediane Tomacheski, integrante da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, enfatizou que o cuidado começa com o próprio profissional. “O uso de adornos é uma prática que precisa ser constantemente revista, pois representa um risco real de contaminação. Nossa missão é garantir um ambiente seguro, tanto para os pacientes quanto para os colaboradores”, afirmou.
O treinamento está sendo realizado com a participação de diversos setores dos dois hospitais, abrangendo desde as equipes de enfermagem, higienização e atendimento, até áreas administrativas. A proposta é envolver todos os colaboradores, direta ou indiretamente ligados ao cuidado com o paciente, em um movimento de conscientização coletiva sobre segurança e prevenção.
Além dos colaboradores, a percepção dos pacientes também foi levada em consideração. Segundo Maely, os pacientes demonstram reconhecer o valor do cuidado seguro e esperam que os profissionais estejam bem para cuidar de quem precisa. “Quem cuida precisa estar bem. Se eu não estou atento às medidas de prevenção, posso colocar o outro em risco. Nosso compromisso é garantir um atendimento de excelência e livre de contaminações”, concluiu.


